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Mais um herói da música etíope volta a gravar após 20 anos: Hailu Mergia

Ramiro Zwetsch

06/02/2019 06h46

O ethio-jazz é uma obsessão desse blog. Já falamos do assunto algumas vezes por aqui. Festejamos a exibição do filme "Ethiopiques" no festival In-Edit Brasil do ano passado e o encontro entre o produtor norte-americano Madlib e o músico Ayaléw Mesfin (também registrado em vídeo em 2018). A boa nova de 2019 é o recém-lançado álbum de Hailu Mergia, tecladista e acordeonista que integrava a Walias Band — que fazia sucesso na Etiópia nos anos 70 e ganhou notoriedade no resto do mundo nos anos 2000 por causa da faixa "Muzikawi Silt", um dos clássicos do gênero, gravado originalmente em 1977.

Após uma excursão frustrada pelos Estados Unidos em 1981, Hailu Mergia decidiu ficar em Washignton, onde trabalha como taxista há três décadas. "Lala Belu" mostra o músico em plena forma e o trabalho difere de outros discos dos seus colegas de geração do ethio-jazz por ser um disco de trio, sem os onipresentes metais. Escoltado pelo baterista Tony Buck e o baixista Mike Majkowski, ele explora o som dos teclados e do acordeão em timbres que mesclam o mistério da escala musical etíope com um certo sabor futurista em dez faixas autorais. Ouça!

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Sobre o autor

Ramiro Zwetsch é jornalista, DJ residente da festa Entrópica, sócio da Patuá Discos e criador do site Radiola Urbana. Foi editor-chefe dos programas "Manos e Minas" e "Metrópolis", repórter de música do Jornal da Tarde e colaborou para "Ilustrada", "Caderno 2", “Bravo!”, “Rolling Stone”, “Bizz”, “Carta Capital”, “Select” entre outros.

Sobre o blog

Divagações e reflexões sobre as maravilhas contemporâneas e pérolas negras da música Brasil adentro e mundo afora.

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